sábado, 11 de abril de 2009

Ultimamente tenho me sentido estranha. 
Não no sentido 
fisicamente da coisa. 
É apenas como se eu não soubesse o que pensar, ou sentir. Eu esperei meses e meses por algo e agora que finalmente consegui, eu não sei o que fazer. Quero dizer, eu sei o que fazer. Mas não sei se era exatamente do jeito que eu imaginava durante todos esses meses. Tem horas que eu acho que é
melhor do que eu poderia sonhar. Mas algumas vezes eu penso, que era melhor que isso não tivesse acontecido. 
Não é que eu simplesmente 
não queira mais. Como se fosse um brinquedinho novo, e eu tivesse enjoado. Não, eu ainda quero, e talvez mais do que nunca quis antes. Mas isso não deixa de ser estranho. 
O que acontece é que eu não consigo parar de pensar no meu passado. No que teria acontecido se eu tivesse tomado algumas decisões diferentes.

Mesmo a distância 
A nos separar 
Seu olhar é a lembrança mais viva 
E fico louca a esperar 
O dia em que eu vou te encontrar


Na verdade, não há mais distância que nos separa. Não há olhar algum que me faça perder o fascínio que eu tenho pelo no brilho no olhar dele. 
Não há mais desespero. Não há mais dor. No lugar dele, há carinho, compreensão, e um brilho de gratidão que eu nunca tinha visto em olhar algum. 
Dia após dia eu lembro a toda hora do olhar dele. Porque é aquele brilho que faz o meu dia ficar alegre e que, hoje, me faz viver. 
E não espero o dia em que vou encontrá-lo, e sim a hora em que ele virá até mim. Não posso mais ficar um dia sem um pouquinho daquele brilho tão lindo e daqueles beijos tão maravilhosos. 
Estou certa de que ele ainda me acha maluca, mas o que eu sempre digo pra ele, é que eu sou maluca sim, totalmente maluca por ele

Nenhum comentário:

Postar um comentário